Que o Brasil é um país sui generis todo mundo sabe. A inteligência do povo, provavelmente fruto da salada genética que nos constitui, aliada à falta de cultura e à falta de companheirismo do povo produz situações que são, para dizer o mínimo surreais. (sim, somos um povo "solidário", mas não somos "companheiros", não somos "irmãos", nossa caridade paternalista será alvo de outro post futuramente! Mas esse já é um primeiro paradoxo).
Aqui, tudo é e não é, ou melhor, é mas não é. Tudo é feito "para inglês ver", embora os ingleses já não sejam os patrões há muito tempo.
Tim Maia resumia-nos de forma um tanto chula, mas sociologicamente bastante acurada: "Este país não pode dar certo. Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme e traficante se vicia". Eu sempre disse que o país é o "paraíso dos sociólogos" até que um chegou ao poder e de uma só tacada, transformou esquerda em direita radical, instituiu um "parlamentarismo de fato" e, vaidoso ferido, apoiou e apoia seu inimigo político contra seu próprio partido, porque este partido não permite que seu predileto seja candidato.
O "jeitinho brasilieiro" é uma "arma" poderosa e que atira pela culatra quando o alvo é o desenvolvimento da nação. A corrupção é endêmica e vem de berço, subornamos nossos filhos, subornamos as entidades que veneramos (ou você paga sua promessa antes de receber a graça?), não temos medo de macumba porque temos "o corpo fechado" ou "não acreditamos" mas "respeitamos" (essa é ótima!!), vivemos sob o lema de que "a lei é feita para ser quebrada" ou sob "leis que não pegam".
Nosso governo, que não caiu aqui vindo de Alfa-Centauro, usa a lei como prerrogativa para coibir reclamações. "Aos amigos tudo, aos inimigos a lei"... Que país é este? Este é o Brasil. Eu ainda vou escrever muita coisa sobre isso... What can I do? Life is a bitch.
Anyway, filosofia e "papo batido" à parte, o que me trouxe a escrever estas poucas linhas foi uma conversa que tive dia desses com uma amiga de trabalho.
Sabando que sou professor e que me interesso por pedagogia, ela buscou conselho sobre o que fazer pois seu filho, mesmo estando na "explicadora", não havia conseguido boas notas. Eu sugeri que ela interpelasse a explicadora e que, no próximo bimestre, não havendo melhora no resultado, que trocasse de explicadora.
Foi quando que ela me deu um dado muito importante para o contexto, seu filho não ia muito bem com a explicadora porque ela não tinha tempo para ele... Isso mesmo, meus poucos amigos leitores, vou repetir: A explicadora, particular, não tinha tempo para seu aluno!! Como isso é possível? Perguntarão alguns.
Simples, como todos os "espertos" que povoam e prejudicam esta bagaça deste país, a explicadora em questão, uma senhora, não dava aulas particulares "apenas" para o filho da minha amiga de trabalho e sim, para uma uma turma(!!!) de quinze (!!!) alunos.
Evidentemente sugeri a minha amiga imediatamente tirasse seu filho dessa ... (segunda escola!!).
Vejam o que faz a necessidade de uma senhora que não pode se aposentar, porque vai morrer de fome e andar pelada: ludibria quinze famílias (quer dizer, não quinze, porque para algumas crianças ela aparentemente dá aula). Isso, assumindo que ela não age conscientemente de má fé.
Esse é um exemplo, a senhora se defende como pode, enganando trouxas e provavelmente ainda acha que tem o direito porque precisa comer...
Não sei se esta senhora vai ler este post, não tenho o direito de julgá-la porque ela é tão vítima da própria falta de educação e necessidades básicas quanto culpada pelas atitudes de moral questionável. Mas, se ela ler o post que se conscientize de que o que faz não é certo, prejudica pessoas para viver. Que ela então se candidate e vá fazer isso no lugar certo, no Congresso ou no Executivo pelo menos lá ninguém vai confiar a ela a educação do filho.
Blessed be.
Aqui, tudo é e não é, ou melhor, é mas não é. Tudo é feito "para inglês ver", embora os ingleses já não sejam os patrões há muito tempo.
Tim Maia resumia-nos de forma um tanto chula, mas sociologicamente bastante acurada: "Este país não pode dar certo. Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúme e traficante se vicia". Eu sempre disse que o país é o "paraíso dos sociólogos" até que um chegou ao poder e de uma só tacada, transformou esquerda em direita radical, instituiu um "parlamentarismo de fato" e, vaidoso ferido, apoiou e apoia seu inimigo político contra seu próprio partido, porque este partido não permite que seu predileto seja candidato.
O "jeitinho brasilieiro" é uma "arma" poderosa e que atira pela culatra quando o alvo é o desenvolvimento da nação. A corrupção é endêmica e vem de berço, subornamos nossos filhos, subornamos as entidades que veneramos (ou você paga sua promessa antes de receber a graça?), não temos medo de macumba porque temos "o corpo fechado" ou "não acreditamos" mas "respeitamos" (essa é ótima!!), vivemos sob o lema de que "a lei é feita para ser quebrada" ou sob "leis que não pegam".
Nosso governo, que não caiu aqui vindo de Alfa-Centauro, usa a lei como prerrogativa para coibir reclamações. "Aos amigos tudo, aos inimigos a lei"... Que país é este? Este é o Brasil. Eu ainda vou escrever muita coisa sobre isso... What can I do? Life is a bitch.
Anyway, filosofia e "papo batido" à parte, o que me trouxe a escrever estas poucas linhas foi uma conversa que tive dia desses com uma amiga de trabalho.
Sabando que sou professor e que me interesso por pedagogia, ela buscou conselho sobre o que fazer pois seu filho, mesmo estando na "explicadora", não havia conseguido boas notas. Eu sugeri que ela interpelasse a explicadora e que, no próximo bimestre, não havendo melhora no resultado, que trocasse de explicadora.
Foi quando que ela me deu um dado muito importante para o contexto, seu filho não ia muito bem com a explicadora porque ela não tinha tempo para ele... Isso mesmo, meus poucos amigos leitores, vou repetir: A explicadora, particular, não tinha tempo para seu aluno!! Como isso é possível? Perguntarão alguns.
Simples, como todos os "espertos" que povoam e prejudicam esta bagaça deste país, a explicadora em questão, uma senhora, não dava aulas particulares "apenas" para o filho da minha amiga de trabalho e sim, para uma uma turma(!!!) de quinze (!!!) alunos.
Evidentemente sugeri a minha amiga imediatamente tirasse seu filho dessa ... (segunda escola!!).
Vejam o que faz a necessidade de uma senhora que não pode se aposentar, porque vai morrer de fome e andar pelada: ludibria quinze famílias (quer dizer, não quinze, porque para algumas crianças ela aparentemente dá aula). Isso, assumindo que ela não age conscientemente de má fé.
Esse é um exemplo, a senhora se defende como pode, enganando trouxas e provavelmente ainda acha que tem o direito porque precisa comer...
Não sei se esta senhora vai ler este post, não tenho o direito de julgá-la porque ela é tão vítima da própria falta de educação e necessidades básicas quanto culpada pelas atitudes de moral questionável. Mas, se ela ler o post que se conscientize de que o que faz não é certo, prejudica pessoas para viver. Que ela então se candidate e vá fazer isso no lugar certo, no Congresso ou no Executivo pelo menos lá ninguém vai confiar a ela a educação do filho.
Blessed be.
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Edmund Burke, poeta irlandês disse: "Há um limite, além do qual a tolerância deixa de ser uma virtude." - Não aceitarei comentários de baixo nível.