Noutro dia, eu e meu filho caçula vimos alguém que não esperávamos ver, fumando. Diante do espanto dele, comentei naturalmente: Filho, as pessoas precisam se drogar e as únicas drogas que temos disponíveis são álcool e tabaco... Ele me perguntou: "Pai, qual é a sua droga?"... Bem, se morássemos na Holanda, minha resposta poderia ser diferente (risos), mas eu respondi: Minha droga é a música... Meu mundo se transforma quando ouço boa música (boa para mim!! nem sempre boa para todos!!)... É isso, agora mesmo me encanto com baladinhas francesas, Jenifer, Rose, Camile, Vita, Helene Sègara, Romane Serda, Tina Arena, Shy'm e, hoje descobri, Zaho... Muito bom... muito bom... (som água com açúcar, "bobinho", mas... Muito bom!!). É isso... há tempo que não posto nada... então resolvi escrever um pouco ... Em breve termino meu "pulp", esse ano ainda... não vou estragar a surpresa... :)... Seguem dois "textículos", duas poesias, de que gosto muito falando do meu sentimento pela música...
Eu pensava ter inveja dos cantores... É ! ...
Afinal, um monte de pessoas gasta um monte de dinheiro e tempo e sentimento até, para ouvir um cantor.
Eu sempre tive raiva, porque as minhas namoradas se "esqueciam" de mim, ao ouvir esse ou aquele cantor.
É claro, eu também admiro (admirei e admirarei) vários cantores (sempre achando que os invejava...)
Talvez, porque eu sempre quis ser um cantor, um compositor, um instrumentista. O meu ego tem uma voz linda, mais bonita de que qualquer cantor.
Por isso, talvez, até hoje eu tenha pensado invejar os cantores. ("Eles são reconhecidos; o mundo pára para eles e eu... as pessoas conversam enquanto eu canto !")
Tudo bem, sou um pouco tímido, egoísta. Adoro cantar sozinho, longe de tudo e de todos...
Mas, agora, ao som de Jean Michel Jarre, descobri que não invejo o Milton, o Oswaldo, o Chico, o Caetano, a Gal, o Mongol, a Simone, Vangelis, Bethoven, Noca da Portela...
descobri que o alvo da minha inveja é o som que sai dos seus dedos, bocas, poros; porque descobri que não quero ser cantor, violinista, violonista, tecladista, flautista... O que eu quero (ou queria) é ser uma música !
"Aos meus músicos prediletos."
Eu queria ser uma linha melódica de pensamento e vagar pelos ares como a brisa da primavera, aquecendo ouvidos que choram.
Eu queria ser um acorde que fizesse as pessoas baterem palmas, numa passeata de delírios.
Eu queria ser um ritmo forte que abalasse as estruturas de uma razão esclerosada.
Eu queria ser uma nota sol e brilhar no coração de quem ama.
Eu queria ser um compasso que desfizesse os círculos viciosos que envolvem cérebros desencontrados.
E, assim, num arranjo desarrumado, ser uma música, e soar ao vento vencendo velhos valores ainda vivos.
"Um toque"
Blessed be...
Eu pensava ter inveja dos cantores... É ! ...
Afinal, um monte de pessoas gasta um monte de dinheiro e tempo e sentimento até, para ouvir um cantor.
Eu sempre tive raiva, porque as minhas namoradas se "esqueciam" de mim, ao ouvir esse ou aquele cantor.
É claro, eu também admiro (admirei e admirarei) vários cantores (sempre achando que os invejava...)
Talvez, porque eu sempre quis ser um cantor, um compositor, um instrumentista. O meu ego tem uma voz linda, mais bonita de que qualquer cantor.
Por isso, talvez, até hoje eu tenha pensado invejar os cantores. ("Eles são reconhecidos; o mundo pára para eles e eu... as pessoas conversam enquanto eu canto !")
Tudo bem, sou um pouco tímido, egoísta. Adoro cantar sozinho, longe de tudo e de todos...
Mas, agora, ao som de Jean Michel Jarre, descobri que não invejo o Milton, o Oswaldo, o Chico, o Caetano, a Gal, o Mongol, a Simone, Vangelis, Bethoven, Noca da Portela...
descobri que o alvo da minha inveja é o som que sai dos seus dedos, bocas, poros; porque descobri que não quero ser cantor, violinista, violonista, tecladista, flautista... O que eu quero (ou queria) é ser uma música !
"Aos meus músicos prediletos."
Eu queria ser uma linha melódica de pensamento e vagar pelos ares como a brisa da primavera, aquecendo ouvidos que choram.
Eu queria ser um acorde que fizesse as pessoas baterem palmas, numa passeata de delírios.
Eu queria ser um ritmo forte que abalasse as estruturas de uma razão esclerosada.
Eu queria ser uma nota sol e brilhar no coração de quem ama.
Eu queria ser um compasso que desfizesse os círculos viciosos que envolvem cérebros desencontrados.
E, assim, num arranjo desarrumado, ser uma música, e soar ao vento vencendo velhos valores ainda vivos.
"Um toque"
Blessed be...
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Edmund Burke, poeta irlandês disse: "Há um limite, além do qual a tolerância deixa de ser uma virtude." - Não aceitarei comentários de baixo nível.