O livro se fecha, quem leu, leu
Quem entendeu, entendeu
Quem viveu, viveu,
Aquilo que poderia ser eu.
Não tenho por que me expor mais
Não tenho por que ser demais
As dores eram infernais
Nos caminhos que cria serem astrais
Agora a pena e o respeito se vão
Agora as dores, dos outros, serão
Não abro mais o coração
Que lidem com a minha razão
Um dia quem sabe, acho outro alguém
Um dia me acham, sabe-se lá quem
A história nem só vai, nem só vem
Não posso, de mim mesmo, ficar aquém.
Não perco nunca a esperança, a crença
Não mostro mais confiança, só indiferença
Até ver verossimilhança, recompensa
Não mato em mim a criança, deixo-a mais intensa
Protejo-a das outras do mundo,
É, pois, o que somos lá no fundo,
Crianças perdidas atrás de um segundo,
Que seja de paz e seja profundo.
Blessed be you all, I´ve found peace now.
Ginnungagap.
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Edmund Burke, poeta irlandês disse: "Há um limite, além do qual a tolerância deixa de ser uma virtude." - Não aceitarei comentários de baixo nível.