Dèjá vu
-por Fernando Escobar
Com ruído passa ônibus, carro
Ondas de vento mexem os cabelos
Tudo à volta se move enquanto
narro
Indiferentes de eu estar a
ve-los
Divago solto, pelas soltas
linhas
Inferindo as lições de mais um
dia
Absorvendo do mundo as ladainhas
Numa noite seca, um tanto fria
Ouço, olho, sinto, cheiro,
rabisco
Penso, crio, desenho meu mosaico
Onírico, mesmo estando acordado
E um pensamento súbito, arisco
Toma conta do momento prosaico
A vida é isso, um
sonho acordado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Edmund Burke, poeta irlandês disse: "Há um limite, além do qual a tolerância deixa de ser uma virtude." - Não aceitarei comentários de baixo nível.