by Ginnungagap

Afirmar é não negar, mas não negar não é afirmar!! O contrário também é verdadeiro.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O MAIOR desastre da história do país? Ha ha ha


- por Elias Magalhães da Paixão Júnior. (obrigado pela autorização para postar, mano!).

Recentemente pululam por todos os veículos de comunicação a tragédia ocorrida na Região Serrana do RJ, no início de 2011.

O que mais chama atenção é o circo armado por aqueles que faturam grandes somas em audiência banalizando a vida humana.

Enquanto a Rede Globo anuncia do alto de toda sua postura arrogante de formadores de opinião que municípios inteiros foram devastados, uma população desavisada, ingênua e crente no conteúdo de suas publicações e anúncios, mobiliza-se para solucionar um problema que centenas de homens e mulheres metidos em ternos garbosos sequer se coçam para tentar evitar.

Além de distorcer vergonhosamente os fatos presentes, sem responsabilidade social alguma para com a verdade, repórteres, redatores e editores ignoram, apagam e modificam o passado, anunciando o desastre, como O MAIOR da história do país.

Alimentando-se da podridão do sensacionalismo essa Hiena Social trata todos os espectadores e leitores como palhaços. Sem pudor algum, anunciam, deixando a entender que municípios inteiros estão devastados e que não sobrou absolutamente nada. Para se ter uma ideia, pessoas de outros estados que não o da "Cidade Maravilhosa", não conseguem descobrir que na verdade a tragédia foi relativa a bairros e não centenas de quilômetros quadrados como tenta nos vender essa Hiena Social.

Se não bastasse as capas de chuva para impressionar, esses senhores da realidade inventada cospem na história, alegando, com todas as letras, ser este o maior desastre do país. E por qual motivo? Sensacionalismo. Dinheiro. É a sede de capital de outro tipo de senhores enfiados em ternos garbosos alardeando sobre seu maior poder: reescrever o passado como bem entender.

Em seu blog, Luis Nassif nos relembra o que não querem que lembremos:

"A Revista Brasileira de Geografia Física publicou, em julho do ano passado, a lista das maiores catástrofes por deslizamento de terras ocorridos no país. O episódio da Serra das Araras, com seus 1700 mortos estimados, supera de longe qualquer outro acidente do gênero no país.

Mas o episódio da Serra das Araras parece ter sido apagado da memória do país e, especialmente, da imprensa. O noticiário dos veículos de comunicação enfatiza que a tragédia da Região Serrana do Rio superou o desastre de Caraguatatuba em março de 1967. O caso da Serra das Araras, ocorrido em janeiro daquele mesmo ano, sequer é citado."

Simplesmente impressionante, não?

Agora resta a dúvida. Quando nossa querida Hiena Social irá mobilizar tamanho quadro de pessoas para ir ajudar nas escolas a completar a educação tão deficitária de nosso país? Quando convocará tamanha sorte de voluntários para ajudar nos hospitais, simplesmente com doações de sangue? Quando?

Sem pudor algum, acumulam verdadeiras fortunas sobre os males da humanidade e ainda se fazem passar como arautos da responsabilidade social. O lobo se veste de pele de cordeiro fazendo da TV, um excelente veículo de comunicação, uma nova Caixa de Pandora. 

Enquanto assistimos à TV, sensibilizando-nos com tragédias que poderiam ser evitadas pelos senhores e senhoras de ternos garbosos e uma educação eficiente, simplesmente estamos fazendo a vontade e enchendo de poder e dinheiro toda a sorte de senhores e senhoras enfiados em ternos garbosos.

Por fim, gostaria de lembrar um grande pensamento retirado da sabedoria Cristã: "O maior triunfo do diabo é fazer com que acreditem que ele não existe".

Fonte





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Elias M P Junior

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Capitulei...


Amigos, amigas, irmãos, irmãs, sobrinhos, sobrinhas, leitores e leitoras (haha, como se houvesse alguém essa categoria, sem ser de alguma das outras :p) do Pensamento in natura.

Falando sério...

Eu capitulei... Cansei de brigar contra esse "factóide" da nossa presidente. Já começo a desconfiar que desviam nossa atenção de algo mais importante que deveríamos acompanhar.

Acho (é minha opinião e este ainda é um país livre) uma estupidez essa coisa de presidenta, ela poderia representar melhor as mulheres se vestindo bem e com feminilidade, por exemplo, mas isso não vem ao caso. Espero que essa papagaiada não interfira efetivamente no governo, do qual tenho ainda boas expectativas e que outros factóides não surjam, afinal se quiséssemos o César Maia na presidência, teríamos elegido o Serra, né? (risos).

Acho estapafúrdio (again, my point of view) querer "enfiar um terceiro gênero" na língua portuguesa, o povo mal consegue falar a língua que está aí, imagine com mais esse complicador. Tampouco acho viável que passemos a ter línguas diferentes para homens e mulheres, se não me engano, como acontece com o japonês.

Então é assim: enquanto eu não for ameaçado de prisão, vou chamá-la de presidentE, quando isso virar caso de polícia, aí pode ser que eu pense em deixar o país.

Blessed be,
Ginnungagap.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A PresidentEEEEEEE!!

Amigos do Pensamento in Natura,
Essa "coisa" de "a presidentA" está me deixando muito p... da vida.
Se consultarem o Aurélio (de papel, porque o online agora é exclusividade do IG) verão lá um "2g" significando que o substantivo ou adjetivo atende aos DOIS GÊNEROS... Fiz algumas pesquisas e muitos dicionários online indicam que o substantivo tem feminino, o Michaelis é um deles... Não sei se foi sempre assim ou se já estão puxando saco dos assessores puxa-saco da nossa presidente, porque ela mesma não deve se preocupar com isso (espero, ela tem coisas mais importantes com que se preocupar).
O problema é que em vez de manterem o que já é simples estão complicando... Daqui a pouco teremos representANTAS, comandANTAS, comerciANTAS, mulheres exigentAS, transigentAS, ausentAS...
Não quero nem pensar nos substantivos que mudam de significado ao mudar de gênero... O testemunho e a testemunha estiveram no tribunal esta manhã... ... ... sem comentários.
Como se não bastasse o acordo ortográfico que zoneou a representação da nossa pronúncia (afinal comeremos "linguiça com queijo" ou"lingüiça com qüeijo"?), agora estão inventando palavras que não existem.
Eu fico muito feliz com nossa primeira mulher chefe de governo e espero muito do que ela possa vir a fazer, não tenho nada contra a busca feminina por igualdade de oportunidades, afinal, como digo lá no meu site "Um homem de qualidade não se sente ameaçado por uma mulher buscando igualdade." (autor desconhecido), mas pqp, começar a colocar feminino aonde não tem é forçar muito a barra!

Blessed be,
Ginnungagap